Uma verdadeira liderança forma novos líderes e estimula o crescimento dos colaboradores. Esse é o discurso, que na teoria é bonito, mas na prática vejo em muitas lideranças falta de autoconfiança para assumir essa atitude.
TODOS NÓS vivemos uma formação escolar baseada na competição e comparação como forma de chegar ao sucesso.
E mesmo que estejamos transitando para uma visão de mundo, no trabalho e fora dele, de cooperação, compaixão e visão sistêmica, ainda temos forte em nosso sistema de crenças a visão competitiva.
Isso nos leva a discursos que ficam no campo da teoria, isso nos leva a lista de valores que ficam só na parede da empresa mas não na prática Walking the Talk, como ensina Carolyn Taylor.
Pessoas inseguras, com baixa autoestima (vale lembrar que a imagem de uma pessoa segura, muitas vezes protege grandes inseguranças) se sentem ameaçadas por pessoas talentosas, expressivas, criativas, disruptivas, inovadoras ou que tenham potenciais que a pessoa insegura não tem.
E por mais que ela saiba que, como líder, deveria inspirar e formar novos líderes, internamente ela não se sente confortável com isso. Ela tem medo de perder espaço e até a cadeira para seu colaborador.
‘Te deixo voar, mas só até aqui.’
Você já passou por isso de algum dos lados?
Se sim, e independe de qual deles, te digo uma coisa: cuide de sua autoestima a ponto de ficar em paz com o brilho das pessoas a sua volta.
Um dia ouvi de uma mentorada, que é uma liderança no corporativo, que se sentia ameaçada pelo talento de uma pessoa do seu time. Ela estava mesmo com medo de perder seu lugar.
Eu perguntei a ela:
🚀E se você pensasse que você também pode subir?
🚀E focasse no seu potencial, enquanto reconhece que o potencial do outro amplia os resultados do seu time e da empresa?
💡E se você pudesse sentir que o brilho de outra pessoa não abafa o seu, desde que você cuide dele?
A resposta foi:
‘Eu queria muito isso, porque eu acho que a pessoa merece crescer, mas sofro em silêncio com minha insegurança…’
E aí começou nossa jornada de Autoliderança Plena com essa líder que, por mais que soubesse seu papel, ficava refém da própria insegurança.
O sucesso profissional, para ser vivido com saúde emocional, mental, física e espiritual, está completamente associado a liderança de si mesma, para que você possa reconhecer suas fragilidades e, intencionalmente, escolher sair dos condicionamentos que não cooperam com a realização dos seus projetos e sonhos.
Faz sentido pra você que, pra lidar com competição, a chave é olhar pras suas inseguranças?
Conta pra gente!